Myrica faya Aiton

Espécie
Myrica faya
Descritor
Aiton
Género
Família
Ordem
Sub-classe
Hamamelididae
Classe
Magnoliopsida
Sub-divisão
Magnoliophytina (Angiospermae)
Divisão
Spermatophyta
Tipo Fisionómico
Microfanerófito
Distribuição Geral
Originário da Macaronésia (Açores, Canárias e Madeira); subespontâneo no C e SW Portugal
Nome(s) comum
Faia
Faia-das-ilhas
Samouco
Habitat/Ecologia
Matos
Matagais
Sinonimias
Morella faya (Aiton) Wilbur
Época Floração
Maio - Junho
No JBUTAD
Não existente.

Galeria de imagens

Fotografia de capa Myrica faya - do Jardim Botânico
Fotografia 1 da espécie Myrica faya do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 2 da espécie Myrica faya do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 3 da espécie Myrica faya do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 4 da espécie Myrica faya do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 5 da espécie Myrica faya do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 6 da espécie Myrica faya do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 7 da espécie Myrica faya do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 8 da espécie Myrica faya do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 9 da espécie Myrica faya do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 10 da espécie Myrica faya do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 11 da espécie Myrica faya do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 12 da espécie Myrica faya do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 13 da espécie Myrica faya do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 14 da espécie Myrica faya do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 15 da espécie Myrica faya do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 16 da espécie Myrica faya do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 17 da espécie Myrica faya do Jardim Botânico UTAD

Distribuição em Portugal

 

Noroeste ocidental
Noroeste montanhoso
Nordeste ultrabásico
Nordeste leonês
Terra quente
Terra fria
Centro-norte
Centro-oeste calcário
Centro-oeste arenoso
Centro-oeste olissiponense
Centro-oeste cintrano
Centro-leste motanhoso
Centro-leste de campina
Centro-sul miocénico
Centro-sul arrabidense
Centro-sul plistocénico
Sudeste setentrional
Sudeste meridional
Sudoeste setentrional
Sudoeste meridional
Sudoeste montanhoso
Barrocal algarvio
Barlavento
Sotavento
Berlengas

Espécie de interesse florestal

Informação cedida por

Distribuição geral: Tem a sua área natural nos Açores, Madeira e Canárias, com algumas manifestações em Portugal Continental, aonde possivelmente terá sido introduzida ou talvez seja nativa do Centro e Sul.

Caracterização geral: Esta espécie encontra-se em ladeiras das ilhas atlânticas expostas ao vento húmido. Chega a alcançar altitudes de 1700 metros nas Canárias, compreende-se, porém, o ótimo das suas formações entre 500 e 1000 metros. As principais características de temperamento desta espécie são a exigência em ambiente húmido e a intolerância ao frio intenso. É uma essência que revela preferência por terrenos soltos e siliciosos, contendo matéria orgânica. É uma árvore que atinge alturas de 12 metros, de casca lisa. É uma espécie própria das florestas mésicas laurifólias nos Açores, muito raras e de grande riqueza florística e estrutural, onde dominam o louro, Laurus azorica, o sanguinho, Frangula azorica e o pau-branco, Picconia azorica. Geralmente, a Myrica faya é conduzida em regime de talhadia, não se obtendo por essa razão, grandes esquadrias. Poderá, eventualmente, ser interessante em regime de alto fuste, aproveitando as suas características mecânicas, para determinados tipos de móveis.

Propriedades e utilizações: A cor da madeira é amarela rosada, escurecendo sensivelmente ao envelhecer. O borne e o cerne são pouco diferenciados. O grão é fino e a textura homogénea. A densidade é de 0,798, classificando-se de medianamente pesada a pesada. A contração em volume é grande. A madeira é muito nervosa, radialmente muito dura e tangencialmente medianamente dura. A madeira utiliza-se em tornearia e no fabrico de mangos, postes, estacas, ferramentas agrícolas e para carvão.

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Ficha técnica da espécie
Myrica faya

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(mesmo género)

Utilização das Imagens

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