Cupressus sempervirens L.

Espécie
Cupressus sempervirens
Descritor
L.
Género
Família
Ordem
Sub-classe
Pinidae
Classe
Pinatae
Sub-divisão
Coniferophytina
Divisão
Spermatophyta
Tipo Fisionómico
Megafanerófito
Distribuição Geral
E Região Mediterrânica; eventualmente subespontâneo no resto Região Mediterrânica
Nome(s) comum
Cedro-bastardo
Cipreste
Cipreste-comum
Cipreste-de-Itália
Cipreste-dos-cemitérios
Cipreste-mediterrânico
Habitat/Ecologia
Ornamental
Sinonimias
Cupressus horizontalis Mill.
Cupressus horizontalis Mill. var. pendula hort. ex Endl.
Cupressus patula Spadoni
Cupressus sempervirens L. f. horizontalis (Mill.) Voss
Cupressus sempervirens L. subsp. horizontalis (Mill.) A. Camus
Cupressus sempervirens L. var. horizontalis (Mill.) Loudon
Cupressus sempervirens L. var. numidica Trab.
Época Floração
Fevereiro - Março
No JBUTAD
Sim - A20 D7 G1

Galeria de imagens

Fotografia de capa Cupressus sempervirens - do Jardim Botânico
Fotografia 1 da espécie Cupressus sempervirens do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 2 da espécie Cupressus sempervirens do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 3 da espécie Cupressus sempervirens do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 4 da espécie Cupressus sempervirens do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 5 da espécie Cupressus sempervirens do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 6 da espécie Cupressus sempervirens do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 7 da espécie Cupressus sempervirens do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 8 da espécie Cupressus sempervirens do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 9 da espécie Cupressus sempervirens do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 10 da espécie Cupressus sempervirens do Jardim Botânico UTAD

Distribuição em Portugal

 

Noroeste ocidental
Noroeste montanhoso
Nordeste ultrabásico
Nordeste leonês
Terra quente
Terra fria
Centro-norte
Centro-oeste calcário
Centro-oeste arenoso
Centro-oeste olissiponense
Centro-oeste cintrano
Centro-leste motanhoso
Centro-leste de campina
Centro-sul miocénico
Centro-sul arrabidense
Centro-sul plistocénico
Sudeste setentrional
Sudeste meridional
Sudoeste setentrional
Sudoeste meridional
Sudoeste montanhoso
Barrocal algarvio
Barlavento
Sotavento
Berlengas

Espécie de interesse florestal

Informação cedida por

Distribuição geral: Desde tempos remotos que o Homem procede à propagação desta espécie, tornando difícil, nos dias de hoje, a determinação precisa da sua área de distribuição natural. Provavelmente originária para alguns autores, do leste mediterrânico (Ásia Menor), terá sido introduzida pelos Fenícios na Europa, através do Chipre e Creta, a partir daí na Grécia, Itália, França e em Espanha. Para outros autores, será originária da região do mar Egeu (Grécia, Creta). Num sentido mais lato, considera-se originária do Este e Sul da bacia do Mediterrâneo e vegeta naturalmente desde o Irão até Marrocos aonde chega a atingir os 2000 m de altitude. A sua área de distribuição natural é considerada coincidente em grande parte, com a do pinheiro de Alepo.

Caracterização geral: É uma das espécies típicas da região mediterrânica. Encontra-se em bioclimas mediterrânicos, semi-áridos ou sub-húmidos, excepto nas variantes de invernos frios. Apresenta um temperamento termófilo, muito xerófilo, muito frugal. É também considerada por uma espécie heliófila, no entanto, a germinação debaixo de coberto não é afetada pelo ensombramento. Resiste a temperaturas entre 10 e 42°C. Resiste a uma precipitação média anual mínima de 200 mm e encontra as condições ideais aos 800-1000 mm/ano. É considerada bastante plástica quanto à natureza física e química do solo. Suporta os solos com baixo fundo de fertilidade, esqueléticos e rochosos, argilosos compactos (mas isentos de encharcamento estacional), muito embora seja de algum modo renitente aos solos arenosos muito soltos. Tolera bem solos ácidos e calcários na condição que sejam bastante profundos. É uma essência que frutifica desde muito cedo (por volta dos 5 anos). A variedade piramidalis desta espécie (também conhecida por sempervirens), apresenta uma forma de copa fusiforme e ramificação fastigiada e a variedade horizontalis concede uma maior cobertura do solo e possui um fuste mais regular. É uma espécie que atinge o máximo de acréscimo médio anual em altura e em diâmetro entre os 5 e 15 anos e entre os 15 e 25 anos, respetivamente. Em climas húmidos esta espécie é considerada de crescimento rápido. Na sua área de distribuição natural surge associada aos carvalhos de folha perene, em particular à azinheira.

Propriedades e utilizações: Do ponto de vista económico, a madeira é a única fonte de rendimento que esta espécie proporciona e a respetiva boa qualidade compensa o crescimento lento. Apresenta coloração rosada, odor intenso e grão fino. A densidade média é de 0,42 a 0,84. É de grande estabilidade dimensional e grande durabilidade contra todos os fatores ambientais de degradação. Por outro lado, tende a registar-se uma grande quantidade de nós, alguma frequência de fio torcido e existência de uma secção transversal frequentemente irregular, com caneluras que poderão ser pronunciadas. Em termos de utilizações, é uma madeira bastante apreciada. Destacam-se as suas potencialidades para ser usada em condições ambientais mais exigentes, tais como em exteriores e situações particulares de interiores (casas de banho e cozinhas). Utiliza-se em geral para a construção, carpintaria, marcenaria, torneados e escultura. É uma espécie utilizada como ornamental (essencialmente a variedade sempervirens), nomeadamente em cemitérios e cortinas de abrigo contra o vento. A variedade horizontalis quando em povoamentos densos pode ajudar a limitar a propagação dos incêndios. É uma essência utilizada com fins de proteção (a variedade horizontalis), sendo indicada para rearborizar as zonas mais ingratas, desde solos esqueléticos a áreas com prolongadas secas estivais.

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Ficha técnica da espécie
Cupressus sempervirens

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