Ceratonia siliqua L.

Espécie
Ceratonia siliqua
Descritor
L.
Género
Família
Ordem
Sub-classe
Rosidae
Classe
Magnoliopsida
Sub-divisão
Magnoliophytina (Angiospermae)
Divisão
Spermatophyta
Tipo Fisionómico
Microfanerófito
Distribuição Geral
De origem incerta, julgando-se que seja Região Mediterrânica e Macaronésia (Canárias); subespontânea em diversas zonas de clima temperado
Nome(s) comum
Alfarrobeira
Figueira-do-Egipto
Fava-rica (fruto)
Habitat/Ecologia
Ornamental
Matagais
Sinonimias
Não tem
Época Floração
Julho - Outubro
No JBUTAD
Sim - D7 F2

Perfil farmacológico

  • PT Laxante, Emoliente, Antidiarreico (decocção), Antitússico e Estabilizador da flora intestinal. 27
  • PT Laxante, Emoliente, Antidiarreico (decocção), Antitússico e Estabilizador da flora intestinal. 29
  • PT Laxante, Emoliente, Antidiarreico (decocção), Antitússico e Estabilizador da flora intestinal. 57
  • PT Adstringente e Purgativa (casca das sementes e raíz). 57
  • PT Citotóxicos e Antioxidantes (compostos fenólicos). 213
  • IF O poder laxante pode alterar o ação de alguns fármacos.

Galeria de imagens

Fotografia de capa Ceratonia siliqua - do Jardim Botânico
Fotografia 1 da espécie Ceratonia siliqua do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 2 da espécie Ceratonia siliqua do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 3 da espécie Ceratonia siliqua do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 4 da espécie Ceratonia siliqua do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 5 da espécie Ceratonia siliqua do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 6 da espécie Ceratonia siliqua do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 7 da espécie Ceratonia siliqua do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 8 da espécie Ceratonia siliqua do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 9 da espécie Ceratonia siliqua do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 10 da espécie Ceratonia siliqua do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 11 da espécie Ceratonia siliqua do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 12 da espécie Ceratonia siliqua do Jardim Botânico UTAD

Distribuição em Portugal

 

Noroeste ocidental
Noroeste montanhoso
Nordeste ultrabásico
Nordeste leonês
Terra quente
Terra fria
Centro-norte
Centro-oeste calcário
Centro-oeste arenoso
Centro-oeste olissiponense
Centro-oeste cintrano
Centro-leste motanhoso
Centro-leste de campina
Centro-sul miocénico
Centro-sul arrabidense
Centro-sul plistocénico
Sudeste setentrional
Sudeste meridional
Sudoeste setentrional
Sudoeste meridional
Sudoeste montanhoso
Barrocal algarvio
Barlavento
Sotavento
Berlengas

Espécie de interesse florestal

Informação cedida por

Distribuição geral: Considera-se a origem possível da alfarrobeira o Mediterrâneo oriental, distribuindo-se atualmente desde o Egipto à Grécia, Sul da Europa, ilhas mediterrânicas, Norte de África, Sudoeste dos EUA, Hawai, Austrália e África do Sul. Em Portugal, é no Algarve onde se concentra o seu cultivo. Nesta região consegue plena maturação dos frutos, sendo, porventura, também possível na Terra Quente Transmontana. O clima parece ser a maior limitação à expansão da alfarrobeira.

Caracterização geral: Regista-se uma diminuição da atividade vegetativa da alfarrobeira a temperaturas abaixo dos 10°C, sofrendo danos quando a temperatura mínima é menor que 4°C. Para se observar a frutificação parece ser o bastante 350 mm de precipitação anual, embora sobreviva com menos pluviosidade. Alguns autores consideram a alfarrobeira uma espécie de luz. A geada e o nevoeiro em Setembro e Outubro (época de polinização) parecem interferir diretamente na adaptação da alfarrobeira. Os ventos fortes provocam lhe prejuízos nomeadamente sobre os ramos principais das árvores, partindo-os. É uma espécie indiferente de uma maneira geral ao tipo de solos. Vegeta e frutifica bem desde que os solos sejam bem drenados, recaindo no entanto a sua preferência nos solos de textura franca a franco-argilosa. A tolerância ou até a sua preferência (segundo alguns autores) por solos calcários é uma particularidade da alfarrobeira. As árvores produtoras são enxertadas na globalidade, deixando-se 5% de indivíduos masculinos (alfarrobeirões) regularmente distribuídos no terreno, sendo determinantes no sucesso da polinização. A enxertia é efetuada em porta-enxertos com diâmetros de 2 a 5 cm, na Primavera ou no fim do Verão/princípio do Outono e à razão de 3 a 4 enxertos/árvore, bem distribuídos pela copa e provenientes de plantas femininas. Todos os outros ramos são cortados. Trata-se de uma operação a realizar entre os 1.º e o 4.º anos de idade. A alfarrobeira frutifica em ramos com mais de três anos de idade.

Propriedades e utilizações: O fruto da alfarrobeira, a alfarroba, valoriza-se pela polpa e a semente. A polpa usa se principalmente na produção de melaço, sendo utilizada em pastelaria e confeitaria. Dos aproveitamentos mais importantes da semente registam-se o endosperma com utilizações no fabrico de gomas, das quais 75% na alimentação humana (sopas, gelados, molhos, queijo) e 25% na indústria (comidas enlatadas para os animais, indústria farmacêutica, têxteis, papel); o germe, pelo seu alto teor em proteínas, fósforo, potássio e em vitamina B2, é também usado no fabrico de produtos dietéticos.

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Ficha técnica da espécie
Ceratonia siliqua

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